Francisco Beltrão, 02 de MAIO de 2011.
COMUNICADO
Prezados, tendo em vista as chuvas no dia 30 de abril, não aconteceu a nossa caminhada para acessibilidade, assim, a mesma foi transferida para o próximo dia 07 de MAIO, com início previsto para as 09:00 horas, na praça central de nossa cidade, em caso de chuva a mesma passará para o sábado seguinte, e assim sucessivamente até acontecer o evento.
Assim, sendo, vimos por meio deste, novamente, CONVIDAR Vossa Senhoria, para se fazer presente, sua presença é muito importante para nós.
Aproveitamos a oportunidade para agradecer a Deus por mais esta ação em prol dos Deficientes Físicos de Francisco Beltrão, porque nós não podemos fazer nada sem Ele, que é o Criador de todas as coisas.
NELSON ZUANAZZI
Presidente
ADFFB
Tema: “ACESSIBILIDADE PARA TODOS”,
Lema: “LEIS, SÃO LEIS, RAMPAS SÃO RAMPAS. ABRAM AS PORTAS QUEREMOS ENTRAR”.
Lema: “LEIS, SÃO LEIS, RAMPAS SÃO RAMPAS. ABRAM AS PORTAS QUEREMOS ENTRAR”.
Publicado em: 13/04/2011 - 09:00 | Atualizado em: 16/06/2012 - 02:22
Associação dos Portadores de Deficiência Física amplia debate sobre acessibilidade
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Publicado em: 13/04/2011 - 09:00 | Atualizado em: 16/06/2012 - 02:22
Discutir a lei da acessibilidade. Esta é a proposta da Associação dos Deficientes Físicos de Francisco Beltrão (ADFFB), que vai realizar um manifesto no próximo dia 30, no Calçadão de Francisco Beltrão.
A atividade vai se dividir em quatro momentos: a primeira é uma abertura, onde será falado sobre um pouco de acessibilidade; a segunda é um passeio por parte da praça, onde em alguns momentos também se utilizará as situações que os associados estiverem passando para discutir a lei; a terceira é uma visita a alguns empresários para falar sobre acessibilidade, e num quarto momento a recepção dos deficientes físicos que vão estar se deslocando com o transporte coletivo até o centro.
"Pensamos nesse trabalho para mostrar à sociedade a lei da acessibilidade, que foi aprovada em 2004. Depois de sancionada, ela tinha 13 meses para ser cumprida e esse prazo vem se estendendo desde lá", conta Natalino de Souza, membro da ADFFB.
Panfletos serão distribuídos para que a população tenha um conhecimento mais amplo sobre o tema. "A lei diz que para receber um alvará de abertura de empresa você deve estar dentro da lei de acessibilidade, mas isso na realidade não acontece", exemplifica Natalino.
Segundo ele, em Beltrão, os trabalhos têm melhorado a condição de vida do deficiente físico, mas muito ainda precisa ser feito. "Tivemos avanço na sinalização, nas rampas, mas ainda existe muita coisa que é construída na boa vontade, mas fora das normas da ABNT", completa.
Ele até lembra uma fala forte de Nelson Zuanazzi, presidente da ADFFB, no ato de inauguração da nova sede. "O Nelson falou que quando as pessoas falam que entendem as dificuldades de um cadeirante elas estão mentindo, pois ele também falava disso e, depois do acidente que o deixou paraplégico, ele viu que a situação era muito distinta."
As ações são o pontapé inicial para um extenso projeto, que visa melhorar a acessibilidade em todo o Sudoeste. "Pensávamos, quando começou a associação, que só falando de acessibilidade as coisas iam melhorar. Não é assim. O povo não sabe o que é acessibilidade. Por isso, mudamos o foco e vamos explicar como é a lei para ver se assim as coisas melhoram."
Futuramente, se conseguir uma melhora na acessibilidade, a associação vai trabalhar com projetos para inclusão social, inclusão no mercado de trabalho e outras ações para melhorar a vida do deficiente físico. "Não queremos melhorias somente para o deficiente físico", lembra Natalino.
Construção civil
Além do trabalho de conscientização para a sociedade, a associação pretende reunir os profissionais de construção civil para falar sobre as leis e as normas, visando uma situação onde as novas construções de Beltrão sejam todas adaptadas. "Até agora muita coisa é feita na vontade, todos querem ajudar, mas o deficiente não quer ser ajudado, ele só quer que a lei seja cumprida", desabafa Natalino.
A atividade vai se dividir em quatro momentos: a primeira é uma abertura, onde será falado sobre um pouco de acessibilidade; a segunda é um passeio por parte da praça, onde em alguns momentos também se utilizará as situações que os associados estiverem passando para discutir a lei; a terceira é uma visita a alguns empresários para falar sobre acessibilidade, e num quarto momento a recepção dos deficientes físicos que vão estar se deslocando com o transporte coletivo até o centro.
"Pensamos nesse trabalho para mostrar à sociedade a lei da acessibilidade, que foi aprovada em 2004. Depois de sancionada, ela tinha 13 meses para ser cumprida e esse prazo vem se estendendo desde lá", conta Natalino de Souza, membro da ADFFB.
Panfletos serão distribuídos para que a população tenha um conhecimento mais amplo sobre o tema. "A lei diz que para receber um alvará de abertura de empresa você deve estar dentro da lei de acessibilidade, mas isso na realidade não acontece", exemplifica Natalino.
Segundo ele, em Beltrão, os trabalhos têm melhorado a condição de vida do deficiente físico, mas muito ainda precisa ser feito. "Tivemos avanço na sinalização, nas rampas, mas ainda existe muita coisa que é construída na boa vontade, mas fora das normas da ABNT", completa.
Ele até lembra uma fala forte de Nelson Zuanazzi, presidente da ADFFB, no ato de inauguração da nova sede. "O Nelson falou que quando as pessoas falam que entendem as dificuldades de um cadeirante elas estão mentindo, pois ele também falava disso e, depois do acidente que o deixou paraplégico, ele viu que a situação era muito distinta."
As ações são o pontapé inicial para um extenso projeto, que visa melhorar a acessibilidade em todo o Sudoeste. "Pensávamos, quando começou a associação, que só falando de acessibilidade as coisas iam melhorar. Não é assim. O povo não sabe o que é acessibilidade. Por isso, mudamos o foco e vamos explicar como é a lei para ver se assim as coisas melhoram."
Futuramente, se conseguir uma melhora na acessibilidade, a associação vai trabalhar com projetos para inclusão social, inclusão no mercado de trabalho e outras ações para melhorar a vida do deficiente físico. "Não queremos melhorias somente para o deficiente físico", lembra Natalino.
Construção civil
Além do trabalho de conscientização para a sociedade, a associação pretende reunir os profissionais de construção civil para falar sobre as leis e as normas, visando uma situação onde as novas construções de Beltrão sejam todas adaptadas. "Até agora muita coisa é feita na vontade, todos querem ajudar, mas o deficiente não quer ser ajudado, ele só quer que a lei seja cumprida", desabafa Natalino.
A associação
A Associação dos Deficientes Físicos de Francisco Beltrão foi fundada a partir do grupo de jovens Apocalipse, da igreja católica. De lá para cá, diversos trabalhos foram realizados e, recentemente, a entidade comemorou a conquista da sede própria, embaixo das arquibancadas do Estádio Anilado. Neste sábado, acontece a reunião mensal, a partir das 15:30h, e toda a população é convidada a comparecer.
A Associação dos Deficientes Físicos de Francisco Beltrão foi fundada a partir do grupo de jovens Apocalipse, da igreja católica. De lá para cá, diversos trabalhos foram realizados e, recentemente, a entidade comemorou a conquista da sede própria, embaixo das arquibancadas do Estádio Anilado. Neste sábado, acontece a reunião mensal, a partir das 15:30h, e toda a população é convidada a comparecer.
Natalino discursando em uma das reuniões da Associação dos Deficientes. A intenção é conscientizar população sobre acessibilidade.
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